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O paradigma constitui o fundamento sobre o qual a comunidade científica desenvolve suas pesquisas, as quais servem de base para os desenvolvimentos subseqüentes da ciência.
Um paradigma se compõe de regras que orientam a investigação científica, uma vez que se estabelece um determinado paradigma a pesquisa avança na solução de problemas.
Pádua (1996) define o paradigma como um exemplar, um modelo padrão, sobre o qual é efetuada a construção idealizada que serve para análise ou avaliação de uma realidade concreta.
Destarte, um paradigma é uma forma predominante e específica de explicação da realidade em um determinado momento, orientando a prática dos pesquisadores, suas relações com o trabalho, a cultura e organização social.
Á medida em que tem início o aparecimento de anomalias em um paradigma, que comprometem a objetividade e exatidão da pesquisa científica e cuja solução torna-se inviável em termos teóricos, produz-se uma “quebra” de paradigma e sua conseqüente substituição por outro.
Por conseguinte, segundo Kuhn (2001), revoluções científicas que promanam da crise de fundamentos em um paradigma produzindo o deslocamento de uma visão predominante até aquele momento e a necessidade de elaboração de novos paradigmas para guiar a pesquisa da comunidade científica.
Na concepção de Kuhn (2001) o desenvolvimento constante da ciência deve-se as anomalias que conduzem ao falseamento de teorias científicas e às mudanças de paradigmas.
Na sociedade contemporânea, o paradigma da complexidade constitui um dos mais importantes, utilizado na investigação e compreensão dos problemas relacionados ao campo científico.
Todavia,, a problemática da complexidade ainda é recente no pensamento científico, epistemológico e filosófico.
Entende-se por complexidade aquilo que é complicado, imbricado, incompreensível, problemático, obscuro, confuso e, portanto, o que não poderia ser descrito. Alguns dos que reconhecem essa complexidade admitem que ela pode encontrar sua explicação básica em alguns princípios simples possibilitando a combinação quase infinita de alguns elementos simples.
Todavia, o paradigma da complexidade defende que a realidade não pode ser simplificada.