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Em junho de 1985, o New England Journal of Medicine publicou um estudo sobre os efeitos dos fatores sociais e psicológicos sobre o desenvolvimento do câncer. Os pesquisadores na época não comprovaram se havia uma correlação com os tumores e os diversos fatores psicológicos. O editor, inclusive, aproveitou a oportunidade para questionar a ideia de que a mente pudesse ter efeito demonstrável sobre a saúde.
Seis anos depois, na primavera de 1991, o New England Journal publicou em relatório revolucionário que mostrava uma ligação direta entre estado mental e doença. Esse estudo demonstrou uma surpreendente correlação entre os níveis de estresse psicológico e a susceptibilidade à infecção pelo vírus causador da gripe comum.
A barreira conceitual entre cérebro e o sistema imunológico começou a ser derrubada em meados da década de 70, quando o psicólogo Robert Ader e o imunologista Nicholas Cohen, realizaram um experimento revolucionário. O estudo envolveu a administração a ratos de uma droga imunossupressora, junto com água adoçada com sacarina. O sistema imunológico dos ratos ficou condicionado ao sabor da sacarina; por fim, a administração da água adoçada, isoladamente, levou à supressão do sistema imunológico, à doença e à morte. Esse estudo ofereceu provas de que o cérebro poderia influenciar diretamente a imunidade.
Mudanças nos níveis de hormônios do stress também podem modular a função imunológica. Essas descobertas fisiológicas, junto com vários estudos clínicos de doenças que vão do resfriado comum à AIDS, deram origem à área da psiconeuroimunologia.
O stress é apenas um dos fatores de risco para doenças infecciosas (e também para o câncer). Pessoas sob stress têm um estilo de vida que as expõem a um maior risco de desenvolver doenças. A frequência na qual fica-se exposto a vírus ou bactérias, obviamente, é muito importante.
No livro “A Doença como Caminho”, Thorwald diz: os agentes da doença se localizam nos pontos mais suscetíveis do corpo. A luta contra as infecções é a luta contra os conflitos no nível psíquico.
Para aumentar a imunidade precisa-se estar atento aos estressores externos e internos, adquirir hábitos saudáveis como: alimentação, exercícios físicos, yoga, meditação e emoções positivas.