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Como podemos através da biopsicologia reduzir a raiva, a agressividade interna e melhorarmos nossa qualidade de vida?
Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, explica a anatomia da raiva, da seguinte forma: se alguém lhe dá uma fechada perigosa na estrada, e seu pensamento é “Que filho da puta”, ele irá influenciar bastante a trajetória da raiva, ainda mais se for acompanhado de indignação e vingança. Os nós dos dedos ficam brancos de tanto você apertar o volante, um substituto do pescoço de quem lhe fechou. O corpo imobiliza-se para lutar, não para fugir – você fica trêmulo, gotas de supor correm pela testa, o coração dispara, os músculos faciais travam-se e você fica com uma cara muito feia. Você quer matar o cara. Então, se um carro que está atrás buzina porque você reduziu a velocidade após a quase batida, você pode explodir de raiva contra o outro motorista também. E assim, se forma a hipertensão, a direção perigosa e os tiroteios.
Compare, agora, essa sequência de acumulação de raiva com uma linha de pensamento mais caridoso em relação ao motorista que o fechou: “talvez não tenha me visto, talvez tenha um bom motivo para dirigir desta maneira tão descuidada, talvez seja uma emergência médica”. Observe, como dentro de você essas possibilidades temperam a raiva com piedade e impedem que a raiva cresça.
Dentre todos os sentimentos de que as pessoas mais querem se ver livres, a raiva é o mais intransigente, a mais difícil de controlar. A raiva é a mais sedutora das emoções negativas; o intolerante monólogo interior, a ruminação inunda a mente dos mais convincentes argumentos para que lhe seja dada vazão. Ao contrário da tristeza, a raiva energiza, e até mesmo exalta.
Importante Lembrar que pesquisas realizadas na Universidade de Stanford, comprovaram que a raiva aumenta os problemas cardíacos. A hostilidade, raiva, irritabilidade, provocam reações fortes no sistema nervoso simpático e fracas no sistema nervoso parassimpático, aumentam a propensão para comer, beber e fumar. A síndrome da hostilidade reduz a produção do neurotransmissor serotonina no cérebro, reduzindo com isso nossa sensação de bem estar.
Dicas para se tornar uma pessoa menos hostil: (apostila 3, curso biopsicologia)
1 – racionalize consigo mesmo e reduza sua raiva
2 – distraia-se quando se sentir irritado, raivoso
3 – busque ser mais compreensivo
4 – perdoe mais
5 – faça exercícios regularmente
6 – aprenda mais sobre os ensinamentos essenciais da religião que você escolheu
7 – respire profundamente diversas vezes e se possível faça ásanas específicas
8 – faça uma meditação específica para o coração
9 – e se esse for seu último dia na terra. É assim que você quer morrer?