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Maria Márcia Soares

HIPNOSE ERICKSONIANA

03/09/2013

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A Hipnose Ericksoniana é uma entre outras técnicas de hipnose. Esse nome vem do criador Milton Erickson. Ao utilizar o transe hipnótico como ferramenta psicoterapêutica, o especialista firmou seu nome e dos seus seguidores na importância do respeito pelas respostas individuais de cada paciente, afinal, cada ser é único e com isso, seu histórico de vida também não pode ser comparado.

O significado da palavra hipnose vem do grego hypnos, que pode ser traduzido como sono. Mas, na verdade, não é bem isso que acontece com a mente durante o estado hipnótico. A hipnose modifica o padrão de consciência; o indivíduo focaliza sua atenção por meio de uma indução ou de uma autoindução, concentrando a mente e direcionando seus pensamentos e, com isso, intensificando a atividade cerebral, algo oposto ao que acontece quando estamos dormindo.

Durante o tratamento, através da hipnose acontecem novos aprendizados, reorientação, recuperação e modificação para respostas mais saudáveis e de bem com a vida. A hipnose é indicada para todos que querem curar e/ou melhorar questões emocionais, tais como:

• Ansiedade

• Depressão

• Estresse por traumático

• Fobias (medos)

• Angústia

• Memorização


A eficácia da técnica vem do respeito pelo indivíduo como um todo. Cada ser é único na sua história, vivencia e aprendizado. Por isso mesmo, o tratamento também é feito de forma única, não há regras muito delimitadas, pois cada caso merece uma atenção exclusiva.

Durante o processo de cura, o paciente aprende novas respostas mais saudáveis aos estímulos habituais do dia a dia. Afinal, é bom poder ter opções na vida. Normalmente, o sofrimento vem quando não somos capazes de mudar nossas ações, quando ficamos presos e estagnados no mesmo padrão. A repetição de algo que não é bom gera sofrimento e angústia. Por isso, libertar-se dá não só alívio e certeza de liberdade, mas a garantia do domínio da própria vida e de seus sentimentos mais íntimos.

Alguns dos fenômenos hipnóticos podem ser descritos como sendo:

• Rapport - significa sintonia, aliança terapêutica e é o momento em que ocorre a ligação entre o terapeuta e o paciente

• Catalepsia - quando ocorre a imobilização, ausência da vontade de se mover

• Dissociação - é o pensamento, sensação ou sentimento de ser duas pessoas em uma só, sendo possível executar coisas diferentes ao mesmo tempo

• Analgesia - o efeito de diminuição da intensidade da sensibilidade à dor

• Anestesia - quando o paciente não sente parte do corpo

• Regressão de idade - a recordação de algo do passado, como se estivesse vivendo aquilo pela primeira vez

• Progressão de idade - momento de ver-se no futuro, realizando metas e objetivos

• Distorção do tempo - quando ocorre a falta de percepção do tempo cronológico


Uma pessoa hipnotizada pode entrar em um transe leve, médio ou profundo. Essa variação pode ser pessoal e até mesmo momentânea. Durante um transe leve é possível perceber sinais como: catalepsia, diminuição dos movimentos, respiração e pulso lentos e, às vezes, sinais ideomotores. Num transe médio a catalepsia é mais acentuada, os músculos da face ficam soltos, o movimento de deglutição fica diminuído, há sinais ideomotores, movimentos oculares e respiração lenta.

O transe profundo é parecido com o estágio anterior ao sono, podendo ocorrer movimentos rápidos dos olhos (sono REM, sigla inglesa que vem de Rapid Eye Moviment), é possível abrir os olhos de uma forma acordada "diferente", mas eles ficam vidrados e fixos, ou permanecem num olhar vago, pode-se falar e andar, numa atividade semelhante ao sonambulismo. E justamente por acontecer também nesse estágio o fenômeno da amnésia, é comum a pessoa hipnotizada não se recordar de ter vivido esse momento, com isso, muitos relatam terem "dormido".

A hipnose é uma técnica segura e renomada.

 

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