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Intervenção não parte do PSD
Diante de afirmações feitas na imprensa caçadorense sobre uma possível intervenção do PSB de Santa Catarina no diretório municipal em Caçador para que a sigla apoie do PSD nas eleições de outubro, o vereador Jorge Savi, presidente da Comissão Provisória do PSD de Caçador, fez esclarecimentos na sessão extraordinária desta quinta-feira da Câmara Municipal.
Intervenção não parte do PSD I
De acordo com Savi, o seu partido não tem participação nesta decisão, uma vez que esta possível intervenção estaria acontecendo também em outras cidades do estado. “A gente quer deixar claro que não é um posicionamento do PSD de Caçador, porque respeitamos a democracia entre os partidos. As pessoas devem ter a liberdade de escolher para que lado optar. Informações dão conta que o PSB/SC está fazendo intervenção em mais de 20 cidades para que o apoio ao PSD aconteça, além disso, há uma previsão para que no futuro haja uma fusão nacional entre os dois partidos”, frisou.
Intervenção não parte do PSD II
Jorge Savi lembrou que a presidente da Câmara, vereadora Sirley Ceccatto fez na tarde desta quinta-feira contato com lideranças do PSD tentando evitar que essa situação se concretizasse, os quais informaram que este posicionamento é exclusivamente do PSB.
“Havia uma preocupação em relação ao horário eleitoral no rádio, já que o PSD, por ser um partido novo, não teria direito, porém, com a nossa coligação já firmada teremos sim um espaço na rádio”, esclareceu.
Opinião do leitor
Referente ao conteúdo postado na coluna de ontem, onde um leitor enviou comentários afirmando ser o PT o responsável pela vitória de Saulo Sperotto nas eleições de 2008. Recebo novo contato, desta vez o e-mail vem assinado pelo leitor Carlos Antonio Rodrigues. Segue:
O comentário "na integra" na sua coluna a respeito das eleições de 2008 teria lógica se o Assis fosse filiado ao PT naquele ato. Ele já estava fora do PT. É certa que a dedução não tem o mínimo de conhecimento, resultando em falta de credibilidade.
Não defendendo o PT, nem perto disso. Mas ouso dizer que em 2000 Eduardo, que ninguém conhecia, quase venceu a eleição. Em 2004 Assis Pereira também desconhecido na época, por pouco não venceu a eleição. Ricardo por sua extrema falta de articulação e popularidade, e pelo que se notou "abandou" a barca nos últimos momentos, foi uma eleição desastrosa para o PT, que estava totalmente fragmentado.
Será que esse ano com Luciane, que é vice-prefeita, as coisas não podem melhorar para o PT? Caracterizando como a eleição de 2004, uma forma de "protesto", pois os candidatos Beto e Sirley tem uma certa rejeição com a sociedade. Eu suponho que o PT esse ano tem grandes chances, Luciane não trabalhou seu nome pois pensava que a aliança com Imar seria mantida, isso é visto claramente. Porém, vejo que sua campanha poderá se desenvolver de uma maneira acentuada. É visível uma certa habilidade de articulação de Luciane e seus aliados, que com certeza contará com Imar Rocha ao seu lado. Luciane parece não estar indo com muita sede ao pote e isso me deixa instigado, soa como algum tipo de estratégia. O que acha disso tudo?
Por fim gostaria de parabenizar o site e a coluna, em suas opiniões gostaria de ver vc indo além, realmente fazer o leitor pensar e acima de tudo imparcialidade.
Parabéns mais uma vez.
Atenciosamente,
Carlos Antonio Rodrigues.
Controvérsias
Caro amigo Carlos, pode ser que eu esteja enganado, mas se bem me lembro, Assis Pereira ainda era filiado ao PT em 2008, o fato foi que ele não manifestou interesse em disputar as prévias para aquela campanha e deixou o caminho aberto para Ricardo Pelegrinello, tendo sido este o indicado do partido para ser candidato a prefeito.
O que realmente aconteceu na época das convenções de 2008 foi que o PMDB sinalizou intenção de coligar com o PT, mas desde que não fosse Pelegrinello o candidato, dada a sua falta de popularidade, dentre outros motivos.
Diante disso, a única outra alternativa que restava seria Ricardo Pelegrinello abrir mão da candidatura e ceder espaço para Assis Pereira, formando assim uma dupla forte ao lado de Cobalchini, considerando o grande número de votos que Assis havia feito nas eleições de 2004.
Sendo assim, amigo Carlos concordo sim com você que Luciane Pereira tem suas qualidades. Também acho que ela seria uma boa opção para compor na chapa com Beto Comazzetto, mas não posso discordar da opinião do outro leitor que o regime adotado pelo PT, o qual não deixa de ser correto, onde o que for decidido nas prévias é apenas selado na convenção, prejudicou tanto o PT quanto o PMDB em 2008.
Posso estar errado, mas assim como naquelas eleições, Assis Pereira era a melhor opção para ser vice de Cobalchini, nesta por vários motivos, como já disse, sem desmerecer Luciane Pereira, talvez Pica-Pau fosse a melhor opção para compor com Beto Comazzetto.
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Agradeço e peço aos leitores que continuem participando deste espaço. Sei que muitos discordam das minhas opiniões, mas o objetivo é realmente este, promover o debate e dar voz a sociedade, sempre com ética e responsabilidade e coerência.
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