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CATARATA

Metade dos pacientes do Mutirão de Cirurgias não compareceu ao retorno

A avaliação após cerca de 30 dias da realização da cirurgia é de extrema importância para garantir o efeito esperado

18/08/2018 às 15:51

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Foi realizado entre os dias 18 e 24 de julho, no Hospital Maicé em Caçador, mais um mutirão de cirurgias de catarata, onde foram feitos cerca de 1.500 procedimentos visando oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos pelo problema. Para esses dias 16 e 17 de agosto, ficaram marcados os retornos para esses pacientes, porém grande parte deles não compareceu.

Realizaram o procedimento pacientes de 57 municípios e até a manhã desta sexta-feira (17) haviam comparecido 720 pessoas, número um pouco abaixo do que era esperado. 

De acordo com a enfermeira responsável pelo mutirão de cirurgias, o processo de avaliação após cerca de 30 dias da realização da cirurgia é de extrema importância, pois é quando o paciente recebe alta é o momento de verificar se o posicionamento da lente está correto ou se há alguma outra complicação, para então ser feito o encaminhamento. 

A enfermeira disse ainda que após a cirurgia é possível verificar também se não há outras patologias que ficaram camufladas pela catarata. “Dependendo da situação, a doença que estava ‘escondida’ pode causar problemas sérios, podendo até mesmo causar a cegueira”, frisou.

Ela lembra ainda que, mesmo com a melhora da visão, a cirurgia não dispensa o uso de óculos. “O procedimento cirúrgico corrige apenas a catarata. Caso o paciente tenha algum outro problema que afete a visão, os óculos devem continuar a serem utilizados para auxiliar na melhora da visão”, completou.

 

Ana Maria Guedes, de 68 anos, foi uma das pacientes que compareceu à consulta de retorno. “Eu não enxergava quase nada e mesmo usando óculos tinha dificuldades de visão. Agora enxergo bem e vim para verificar se tudo estava correto. Não tenho palavras para descrever o que é poder enxergar de novo”, contou. 

 

Armando Alves de Campos também faz parte dos pacientes que realizaram o exame de retorno. “Foi um procedimento tranquilo, assim como o pós-operatório. Faz muita diferença ter a visão de volta. Eu não conseguia mais dirigir e ler. Agora posso fazer isso de novo”.

 

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