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MERCADO DE TRABALHO

UNIARP lançará duas novas Engenharias em 2012

Segundo dados, o déficit no Brasil hoje, é de 20 mil engenheiros por ano, número que deve aumentar com a crescente demanda por esses profissionais nos projetos do PAC

08/11/2011 às 17:29

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Dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) revelam a premente falta de engenheiros no Brasil. Segundo o cálculo do Conselho, o déficit no Brasil hoje, é de 20 mil engenheiros por ano, número que deve aumentar com a crescente demanda por esses profissionais nos projetos do PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida, na exploração de petróleo no pré-sal, nas Olimpíadas e na Copa do Mundo.

Ciente desta realidade, a Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) de Caçador se prepara para lançar dois novos cursos em 2012: Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. Os cursos irão complementar o quadro de cursos de Engenharias da UNIARP que já oferece com grande sucesso o curso de Engenharia Civil, Engenharia de Controle e Automação, Agronomia e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Assim como aconteceu com o curso de Engenharia Civil, dirigentes da UNIARP se reuniram com a Inspetoria do CREA de Caçador e com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos (ADEAC) para apresentar as duas novas opções de cursos na área das Engenharias.
O presidente da UNIARP Gilberto Seleme, junto com o diretor geral Financeiro Moacir José Salamoni, vice-reitor acadêmico Anderson Antonio Mattos Martins e os professores Luiz Augusto Grando Padilha (Agronomia e Ambiental e Sanitária) e Everaldo de Castro (Engenharia Civil e Engenharia de Controle e Automação) estiveram no CREA de Caçador na noite desta segunda-feira (07) para apresentar os cursos, discutir sua viabilidade e ouvir os profissionais da área.
De acordo com Seleme, a Universidade está atenta ao que o mercado exige, mas é essencial ouvir profissionais da área e instituições parceiras como o CREA e a ADEAC. “Tivemos o apoio destas instituições na apresentação do curso de Engenharia Civil e agora novamente, com os cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica. No ritmo de crescimento do Brasil hoje, estamos vivendo um apagão de mão-de-obra e este apagão está na parte das engenharias. Hoje só 6% dos acadêmicos se formam nas engenharias. Diante disso, com apoio da ADEAC e inspetoria do CREA vamos complementar a parte tecnológica da Universidade”, destaca.
O Presidente da UNIARP reforça que com estes novos cursos, os jovens da região terão mais opções e não precisarão mais ir para outros centros. “A região toda ganha com esta ampliação de cursos na área das Engenharias. Temos nossos jovens que fazem o curso de técnico em Mecânica no SENAI, que agora poderão aprofundar seus conhecimentos com uma das engenharias. O engenheiro é um profissional completo. Hoje o engenheiro pode atuar em diferentes áreas”, comenta.
Seleme ressalta que o objetivo da UNIARP é formar profissionais que irão fortalecer as indústrias e gerar soluções e inovações para a sociedade. “Vamos poder interagir: a Universidade com os profissionais liberais e indústrias da região. Como a Universidade já tem bons laboratórios e terá outros melhores ainda, as empresas poderão utilizar esta nossa estrutura, com professores, profissionais da área, orientando. Queremos que a UNIARP, não seja a maior, mas sim uma das melhores Universidades do interior de Santa Catarina”, completa.

Falta engenheiros no mercado

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que o Brasil está bem atrás de outros países emergentes quando se considera a formação de engenheiros. Aqui se forma um engenheiro a cada 50 pessoas que concluem o curso superior. Na Coreia do Sul, esse número é de um engenheiro para quatro graduados; e no México a relação é de um engenheiro para 20 graduados. Em números absolutos, o Brasil, que forma uma média de 40 mil profissionais por ano, também perde para outros emergentes. Na Coreia, 90 mil engenheiros são formados; na Índia, 220 mil; e, na China, 650 mil (incluindo-se, neste caso, 250 mil que têm formação assemelhada à dos tecnólogos).
 

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