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TECNOLOGIA

Presídio Regional de Caçador terá sistema anti-celular

Inovação busca dar tranquilidade para agentes e comunidade em geral com bloqueio de sinal na carceragem. Sistema foi apresentado ao secretário regional e ao juiz de direito da Comarca

03/11/2011 às 17:23

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O Presídio Regional de Caçador recebeu na manhã desta quinta-feira (3) o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional de Caçador, Beto Comazzetto e o juiz de direito da Comarca, Gustavo Marcos de Farias, para o lançamento da Plataforma Brasileira de Bloqueio de Comunicações, que irá impossibilitar o uso de aparelhos celulares por parte dos detentos. O sistema é pioneiro no Estado e também será instalado até o final da semana no Presídio de Videira. 

Acompanhados do diretor do presídio, Jair Boaventura, e do representante da empresa que atua no ramo de coberturas de rede e também bloqueios, Eduardo Neger, de Campinas-SP, o material foi apresentado e explicado a todos como funcionará.
A idéia partiu do juiz de Direito, Farias. “Desenvolvemos a idéia entre o Judiciário, Ministério Público e direção do Presídio Regional. Percebemos que o custo não era elevado e o material de fácil instalação. Fizemos pesquisas de empresas até encontrarmos a Neger Telecom, que é certificada pela Anatel para o serviço”, explica.
Farias ressalta que o valor para a instalação do bloqueador de sinal ficará em torno de R$ 7 mil, sendo todo custeado pelas transações penais e multas pagas no Fórum da Comarca de Caçador. Não há mensalidade posteriormente.
Para Boaventura, que dirige o presídio com aproximadamente 300 detentos, este sistema irá contribuir não somente para o trabalho dos agentes e demais funcionários, como também para a comunidade. “Vamos cortar a comunicação dos detentos através do celular e isso impossibilita que comandem o crime do lado de fora. Fico contente pela iniciativa do Judiciário caçadorense em instalar o sistema”.
O secretário regional Comazzetto, afirma que os presídios brasileiros precisam de todo tipo de tecnologia para manter a segurança. “Estamos hoje diante de uma inovação que ajudará muito todos os cidadãos, pois acabarão os trotes telefônicos por parte dos detentos, com os famosos seqüestros relâmpagos. Também não poderão comandar ações externas e outras regalias. Tudo isso torna o trabalho de quem atua no presídio mais seguro. Acredito que este seja um belo exemplo para ser seguido em Santa Catarina e no país”, comenta.
Em seguida os técnicos caminharam pelas instalações do presídio, para conhecer a área que dever ser bloqueada. Vale lembrar que o sinal de bloqueio não interfere nas comunicações de rádio para os agentes e a área administrativa não será afetada, sendo restrito ao espaço da carceragem.
 

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