Caçador- Santa Catarina - Portal CDR - contato@portalcdr.com.br

Encontre no site:

PREVENÇÃO

Caçador permanece em alerta quanto ao mosquito Aedes Aegypti

A preocupação está na proliferação do mosquito e a resistência dos ovos, que comprovou em muitas vezes suportar o frio intenso

26/07/2016 às 11:50

Imprimir

A Sala de Situação criada pela Secretaria Municipal de Saúde envolvendo diversos outros setores da Administração Municipal, Segurança Pública e Sociedade Civil, se reuniu mais uma vez para debater as ações contra a dengue no município de Caçador. A preocupação está na proliferação do mosquito Aedes Aegypti e a resistência dos ovos, que comprovou em muitas vezes suportar o frio intenso de Caçador neste inverno, com dois focos registrados entre abril e maio, chegando a 23.

A secretária de Saúde, Roselaine de Almeida Périco, comenta que os dados se tornam preocupantes porque mesmo com o inverno rigoroso o mosquito e os ovos resistiram. “Temos que estar alertas para a entrada do verão e fica aqui nosso chamado para toda a comunidade caçadorense que nos auxilie nesta luta contra o mosquito, e que mesmo no inverno não parem de fazer as limpezas nos recipientes que acumulam água, desde vasos de plantas, potes de água dos animais de estimação, piscinas, ralos, calhas, entre outros. Vamos fazer nossa parte e deixar Caçador sem esta doença, pois por enquanto temos o mosquito, mas não temos a doença”.

A diretora de Vigilância em Saúde, Glotilde Sartori, ressalta que o enfrentamento diz respeito não somente a dengue, mas também a febre chikungunya e o zika vírus, todos causados pelo Aedes Aegypti. De acordo com ela a preocupação está nos focos encontrados e também pelo fato de terem se desenvolvido mesmo com o rigoroso inverno. “Teremos um verão preocupante pois a incidência é maior, e bem sabemos que o mosquito e a larva morrem, mas os ovos depositados pela fêmea não, e a prova disso são os focos encontrados mesmo com baixas temperaturas”, ressalta.

Glotilde adverte ainda que Caçador está dentro da classificação como “infestado”, que para ela é um termo um pouco agressivo, porém utilizado, e que foi confirmado entre os meses de abril e maio quando foram encontrados novos focos no mesmo local em pontos da cidade, principalmente residências. Esta classificação se dá após uma primeira limpeza onde focos foram encontrados, e que após dois meses em nova vistoria surgem novos focos no mesmo local.

Por conta disso a Sala de Situação já tomou algumas providências, como é o caso do decreto para os cemitérios, impedindo a colocação de recipientes que possam ser criadouros do mosquito. “É próprio do ser humano acreditar nas coisas somente quando acontecem com ele, e por vezes deixamos de fazer nossa parte. Com isso, neste caso do mosquito, se não fizemos o dever de casa, ele irá se criar. Estamos aqui estudando, levando as informações de como as coisas acontecem. Cada cidadão deve fazer sua parte, não deixando acumular água a céu aberto em qualquer tipo recipiente. Até mesmo uma tampa de garrafa já é espaço suficiente para a fêmea do mosquito depositar seus ovos. Todo cuidado é pouco”, define. 

Espalhe essa notícia

Comentários

Comentários

Comentários com ofensas pessoais, de cunho político e palavras de baixo calão não serão publicados.

Nome:

Comentário:

 

Matéria retirada do Portal CDR - WWW.PORTALCDR.COM.BR

WWW.PORTALCDR.COM.BR | CONTATO@PORTALCDR.COM.BR