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No local acontecerá castração e/ou tratamento de cães e gatos de rua, que tenham sido vítimas de atropelamento, ou estejam colocando em risco a saúde dos cidadãos através de doença
Será inaugurado nesta terça-feira (28) às 10h o novo Centro de Bem Estar Animal – Maria Alves (Ligeirinha), em anexo ao Horto Municipal acesso a Linha Castelli na SC-135. O local atuará na castração e/ou tratamento de cães e gatos de rua, que tenham sido vítimas de atropelamento, ou estejam colocando em risco a saúde dos cidadãos apresentando algum tipo de doença.
O espaço poderá abrigar animais que tenham comprovadamente sinais de maus tratos cometidos pelo responsável, até que o caso seja resolvido judicialmente, e também atenderá através de cadastro, cães e gatos de famílias comprovadamente de baixa renda.
O Centro de Bem Estar Animal possui salas de cirurgia, pré e pós-cirúrgicas, farmácia veterinária, ambulatório e sala de atendimento. Além disso, em outro bloco foi construído um canil e gatil de passagem, onde cerca de 20 cães e gatos pós-operados irão repousar.
Para a obra, a compra do material se deu através de convênio com a Vara do Trabalho, que repassou para a Fundema R$ 20,5 mil, e mais R$ 26 mil pela Justiça Federal. A Prefeitura entrou com toda a mão de obra com funcionários da própria Fundação do Meio Ambiente, otimizando recursos públicos com mais de 50% de redução de custos para que o Centro de Bem Estar Animal possa existir.
Maria Alves (Ligeirinha)
O passo apressado nas andanças pelas ruas de Caçador renderam o apelido de Ligeirinha para Maria Alves, 72 anos, falecida em 30 de setembro de 2008 no Hospital Maicé, vítima de pneumonia. Sempre acompanhada de vários cachorros, Ligeirinha se tornou figura popular no município. Quem nunca pronunciou a frase: "Lá vai a Ligeirinha e seus cachorros?".
Filha de Maria Gertrudes Alves e Clementino Alves, Ligeirinha nasceu em 15/04/1936 e nunca teve filhos. Provavelmente é natural de Caçador, mas não se pode ter certeza, pois a certidão de nascimento foi registrada apenas em 1996 por determinação da Justiça. Segundo o sobrinho Jaci Barbosa, “ela vivia no mundinho dela, sempre vagando pelas ruas em busca de comida para os cachorros”.
Ligeirinha residia na Rua Santa Rosa de Lima no bairro Nossa Senhora Salete, em uma casa de compensados bastante precária. Ainda tinha uma outra residência próximo aos trilhos no próprio bairro, onde mantinha presos os cachorros mais bravos. Todo dia ela ia até lá alimentá-los.
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