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Em pronunciamento no plenário da Alesc, o deputado Valdir Cobalchini (PMDB) defendeu o Programa de Incentivo ao Plantio de Milho em Santa Catarina, lançado pelo Governo do Estado, e pediu que as regiões meio-oeste, oeste e planalto norte sejam contempladas. “Santa Catarina é um polo de suinocultura e avicultura, mas a produção de milho no estado é insuficiente e o déficit é de aproximadamente 3 milhões de toneladas do grão por ano”, afirmou o deputado.
“Estou sugerindo que possamos levar esse programa para os municípios que precisam de um maior desenvolvimento, porque sabemos que a agricultura pode ser uma grande fonte econômica. Já combinamos de reunir lideranças das regionais de Caçador, Videira e Curitibanos e também os dirigentes da Epagri e Cidasc, para tratarmos do assunto”, anunciou o deputado. “Temos nessas regiões, áreas de terra agricultáveis, com solo e clima entre os melhores para a produção de milho, e penso que esses áreas possam ser aproveitadas para o desenvolvimento do programa. Entendo que podemos contribuir com a expansão desses 100 mil hectares”, emendou Cobalchini.
De acordo com ele, os criadores de aves e suínos e as indústrias pagam, desde o ano passado, o valor correspondente à cotação internacional para comprar milho destinado a sua transformação em carne. Pelo programa, o Estado garante R$ 1,00 de subsídio por saca. A Fecoagro vai fornecer semente, uréia e adubo e as cooperativas filiadas fornecerão os demais insumos. “Os agricultores poderão pagar os insumos somente em março de 2017, com a produção. E terão uma garantia de preço, de R$ 34 por saca”, informou Cobalchini.
Na avaliação do deputado, esse modelo é interessante para a cadeia produtiva pois traz uma garantia para produtor e agroindústria. ‘E o agricultor terá que entregar apenas a produção para pagar custos, que seria em torno de 85 sacas por hectare. O restante poderia comercializar de outra forma, já que a estimativa é de uma produção de 140 sacas por hectare. A meta é de ampliar em 100 mil hectares a área plantada de milho”, argumentou.
Com esse programa deve aumentar a produção em cerca de 800 mil toneladas, o que representaria um subsídio de R$ 14 milhões do Governo do Estado. Hoje, Santa Catarina consome seis milhões de toneladas de milho e produz apenas a metade disso.
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