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Ele também recebeu em seu gabinete os dirigentes do Hospital Maicé, de Caçador, Vitor Hugo Mombelli e a irmã Elizabeth Lima
Em pronunciamento no plenário da Alesc, na tarde desta quarta-feira, o deputado estadual Valdir Cobalchini (PMDB) defendeu mais recursos, tanto federais quanto estaduais aos hospitais filantrópicos do Estado. Ele também recebeu em seu gabinete os dirigentes do Hospital Maicé, de Caçador, Vitor Hugo Mombelli e a irmã Elizabeth Lima.
Ele defendeu que o Fórum Parlamentar Catarinense, liderado pelo deputado Mauro Mariani, abrace a luta pelo reajuste da tabela SUS. “Aqui em Santa Catarina, também precisamos fazer o dever de casa. Entendo que é muito mais econômico para o Governo investir nos hospitais filantrópicos, que já possuem suas estruturas do que fazer novos hospitais. Precisamos salvar os hospitais que temos e que estão a beira de fechar as portas para depois pensarmos em novos investimentos. Precisamos tirar esses hospitais da UTI com urgência”, disse.
“Há muito tempo acompanhamos pelos meios de comunicação e com verificação “in loco” a situação desses hospitais, que são responsáveis por 70% dos atendimentos pelo SUS. Além da defasagem da tabela SUS, que não é reajustada temos a falta de recursos para custeio. De acordo com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, a cada um real gasto em um procedimento médico, o SUS repassa, em média, R$ 0,65”, afirmou o deputado.
O deputado citou a realização do Dia D de Mobilização pelos hospitais filantrópicos, que teve sessão na Alesc, com a presença de representantes estaduais, como o presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos de Santa Catarina, Hilário Dalmann. E de dirigentes de hospitais de todo o Estado.
“Quero registrar um grande envolvimento da sociedade com esses hospitais e que se isso não ocorresse, muitos deles já teriam fechados suas portas. Em muitas cidades de nosso interior, é comum ver grupos de senhoras fazendo trabalhos manuais para vender e contribuir com os hospitais”, enfatizou Cobalchini. “É muito comum ver trabalhadores e donas de casas contribuindo em suas contas de energia elétrica com alguns reais para ajudar a cobrir o déficit destes hospitais”, completou.
Cobalchini citou o de Caçador onde sociedade, liderada pela Associação Comercial e Industrial, tendo a frente o empresário Leonir Tesser e toda a diretoria da instituição, abraçou o Hospital Maicé e está fazendo uma verdadeira revolução. “Mas só essa ação da sociedade, por mais que tenha boa vontade, por mais que consiga levantar fundos, não é o suficiente para manter nossos hospitais filantrópicos oferecendo atendimento de qualidade à população. Precisamos de ações de Governo, e isso vale tanto para o Governo Federal quanto para o estadual”, finalizou.
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