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Servidores do Tribunal de Justiça continuam em greve

18/04/2015 às 11:31

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Os servidores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) completaram, nesta sexta-feira (17), nove dias de paralisação, como forma de protesto, objetivando a aprovação do novo Plano de Cargos e Salários. Segundo levantamento realizado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (SINJUSC), até quinta-feira (16), aproximadamente 90% das 111 Comarcas existentes no Estado já participavam da greve.
O Tribunal de Justiça catarinense, preocupado com a proporção do movimento e com o evidente prejuízo à tramitação dos processos – já que apenas os casos considerados urgentes estão sendo atendidos –, designou uma equipe, presidida pelo Desembargador Cláudio Valdyr Helfenstein e composta, ainda, pelos Juízes, Vitoraldo Bridi, Jefferson Zanini, Antônio Zoldan da Veiga e Paulo Roberto Toniazzo, para dar início às negociações.
Após duas reuniões com representantes dos servidores – a primeira, realizada na tarde de quinta (16), e a outra, na tarde desta sexta-feira (17) –, o Tribunal de Justiça apresentou proposta consistente em: encaminhamento ao Pleno, em duas etapas, de propostas de reajustes de 6,5% e 1,6%, respectivamente, para implementação nas folhas de maio e junho (este último retroativo à data-base); reajuste de 16% sobre o valor atual do vale-alimentação e, por fim, conclusão dos estudos do Novo Plano de Cargos e Salários (NPCS) para encaminhamento ao Conselho de Gestão do Poder Judiciário em 45 dias após o término do movimento paredista.
Lideranças dos servidores estudarão a oferta e uma nova reunião deve ocorrer na próxima semana. Enquanto isso, a greve continua, com a paralisação dos serviços.
Em Caçador, aproximadamente 73% dos servidores do Fórum aderiram ao movimento, o que, somado àqueles que se encontram afastados do trabalho por férias, licenças ou outros motivos, alcança mais de 80%.
A subseção da OAB em Caçador, a exemplo do que já ocorreu em outras Comarcas, também apresentou pedido de suspensão dos prazos, tendo em vista a inviabilidade de atendimento no Fórum local. Não houve ainda decisão quanto a isso.
Há estimativa de que, para cada semana de paralisação, haverá um mês de atraso nos trabalhos.

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