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A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) desenvolve há cerca de cinco anos um trabalho de atendimento domiciliar na área de Fisioterapia. Pacientes com diferentes necessidades de tratamento fisioterapêutico recebem em casa o acompanhamento de acadêmicos e professores do curso de Fisioterapia. O trabalho vem beneficiando pacientes com dificuldades de deslocamento como é o caso de Angelina Sivieiro Wartha, 63 anos, morada do bairro Martello.
Todos os dias, ela e a filha Rosemari Wartha, 44 anos, recebem atendimento da equipe do curso de Fisioterapia da UNIARP. Rosemari foi vítima de acidente e ficou paraplégica. A mãe, Angelina realiza atendimento para amenizar problemas na coluna e nas pernas, em razão de desgaste ósseo. “É um trabalho maravilho. E seria muito importante se mais pessoas pudessem receber também este atendimento. No meu caso, vejo os resultados logo após as sessões. Já a minha filha, a gente sente os resultados dia após dia. Os membros ficam mais flexíveis e ela fica melhor até mentalmente. Isso realmente melhora a qualidade de vida dela”, comenta.
A professora Cristianne Confessor Castilho Lopes, da disciplina de estágio no Programa Saúde da Família (PSF), explica que o trabalho é desenvolvido hoje com duas turmas da 7ª e 9ª fase do curso de Fisioterapia, atendendo pacientes todos os dias da semana. Antes o atendimento era realizado duas vezes por semana. “Atendemos pacientes que não têm como ir na clínica. Até gostaríamos de englobar mais pacientes, mas temos que trabalhar dentro das possibilidades, de acordo com o número de alunos estagiários”, relata.
O estágio no PSF é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e tem como objetivo aproximar os acadêmicos da realidade dos pacientes e das ações públicas de Saúde. “Os resultados aparecem dia a dia. A gente evita o agravamento da patologia. Você consegue melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Hoje o conhecimento do atendimento no Programa Saúde da Família é cobrado dos futuros profissionais. Além dos atendimentos, inclui outras ações, como realizar o controle da doença, fortalecer a prevenção, realizar palestras, entre outras”, enumera.
Ainda como vantagem, o avanço tecnológico garantiu a melhor disposição dos aparelhos utilizados nas sessões – deixando-os mais leves, fáceis de transportar – possibilitando ter em qualquer lugar os equipamentos necessários para o atendimento.
Mais conhecimento
A acadêmica Luiza Ribeiro, da 9ª fase de Fisioterapia atua no estágio em atendimento domiciliar há dois anos. Ela destaca que o trabalho na casa proporciona um melhor estudo das reais condições do paciente e os pontos de aperfeiçoamento do seu atendimento. “Estamos ajudando na qualidade de vida dos pacientes e a gente acaba também fazendo amizades, estamos junto com os pacientes todos os dias. Tenho certeza que estarei mais preparada para o mercado de trabalho, com mais noção de como é o trabalho na prática. Isso fortalece o aprendizado, a nossa formação”, enfatiza.
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