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Paulinho Mixaria faz show dia 12 de novembro em Caçador

06/11/2014 às 11:43

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Em uma promoção da Pires Produções e apoio da UNIARP, o humorista Paulinho Mixaria estará em Caçador dia 12 de novembro. A apresentação terá muitos causos em um repertório “Pakabá com o estréis”, com assuntos ligados a atualidade, e aquele carisma especial do humorista. O show será no Teatro da UNIARP, às 21 horas.

“É bom demais poder retornar aqui. Esta cidade tão especial que nos recebeu muito bem em oportunidade passada. Gosto do humor levado a sério, sem palavrões, é o humor à moda antiga” comenta o humorista que tem uma carreira de 20 anos, sete CDs, dois DVDs e mais de 15 milhões de acessos no Youtube.

Os ingressos estão à venda antecipadamente. Meia entrada: R$ 20,00 (Crianças, Estudantes, Professores e Idosos acima de 60 anos, levar documentação na entrada do teatro). Inteira: R$ 40,00. Ingressos estão à venda da rede de Farmácias Santelmo. Telefone para Informações: (49) 3563-6337.

A Carreira

Paulo Roberto Alves da Silva, 45 anos, nasceu em Taquari, passou a infância em Parobé e reside em Gramado há vinte anos, para onde veio em busca de um sonho: ser humorista. "Sempre quis trabalhar com humor, porque sempre gostei dos palhaços de circo. Apesar das dificuldades que eles têm para manter o circo, eles proporcionam alegria às pessoas e levam o sorriso ao rosto das crianças", afirma. Inspirado justamente no palhaço que Paulinho Mixaria faz um humor sem apelar para palavrões. "Meus shows são para a família", destaca.

O início da carreira não foi fácil. "Era uma "maleza"só!", afirma. Paulo recorda que quando residia em Parobé trabalhou como "atendente" em loja de material de construção. Ele literalmente atendia os clientes porque não se considerava um vendedor. "Vendedor é aquele que empurra o produto para o cliente e eu não conseguia fazer isso. Não consigo isso hoje nem com meus CDs!", afirma.

Naquela época participava de grupo de danças gaúchas e declamava em rodeios, o que lhe garantiu algumas premiações. Mas sempre pensava em ser humorista. Foi pensando nessa carreira que decidiu vir para Gramado. Aqui, com um violão, ele fez shows em hotéis e restaurantes, mas sempre cantando. "Fazia versos de improviso em hotéis, restaurantes, cafés coloniais e em casas de fondue. Não me deixavam fazer humor", recorda. Um dia, então, deixou o violão em casa e foi para o hotel e disse que ele estava estragado. Teve a oportunidade de contar algumas piadas e a confirmação de que estava no caminho certo.

Com recursos próprios gravou seu primeiro CD, com o nome de Paulinho Silva. No disco intercalava canções bem-humoradas com piadas em que se destacavam os personagens João Mentira (um bêbado que vive em guerra com a sogra), Vô Gaudêncio e Vó Genebalda (que vivem brigando). Repetiu a fórmula - música e piadas - nos CDs seguintes, sempre com composições próprias e histórias inspiradas no cotidiano do interior gaúcho.

O nome Paulinho Mixaria foi adotado no terceiro CD, lançado em 2000, quando percebeu que com o nome Paulinho Silva não faria sucesso. "Usei este nome para brincar com a minha altura. E os brasileiros dizem pelo menos uma vez meu nome a cada mês, quando ganham o salário. 'Que mixaria!'", diverte-se o humorista.

O sucesso de hoje, segundo Paulinho, veio como resultado de algumas iniciativas pessoais. "Nunca pensei que as rádios iriam tocar minhas músicas e muito menos as piadas. Mas mesmo assim arrisquei e deixei meu CD "A Fotocópia da Maleza" nas rádios. Paulinho relata que em uma emissora de rádio, durante um programa, a música "Mentiu Para o Tio" rodou oito vezes, tantos eram os pedidos dos ouvintes.

Por conta desse sucesso nas emissoras de rádio, ele começou a ter pedidos para shows em todo o Estado e de lojas querendo comercializar o disco. Este CD já vendeu mais de 200 mil cópias. Ele fez centenas de shows no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e calcula que seus shows foram assistidos por mais de 2 milhões de pessoas em teatros e festas populares. Já chegou a viajar 30 dias seguidos pelos três Estados, fazendo shows diariamente, rodando mais de seis mil quilômetros. "O pior de tudo foi a saudade da família", afirma. 

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