Caçador- Santa Catarina - Portal CDR - contato@portalcdr.com.br
Completando uma semana de greve, funcionários dos Correios de todo o Brasil continuam paralisados. De acordo com os organizadores a greve deve continuar ainda nos próximos dias, tendo em vistas que a administração da estatal se mantém irredutível nas negociações e afirma que só vai conversar após os funcionários retornarem aos seus postos de trabalho.
Em Caçador cerca de 30% dos funcionários estão paralisados, porém a administração da estatal no município prefere não se manifestar sobre o assunto. Segundo o responsável pelos serviços, em Caçador a greve ainda não refletiu na normalidade dos serviços. As agencias continuam abertas em horário normal.
De acordo com a determinação do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo os dias parados serão descontados. “A greve é um direito, mas ninguém vai receber sem trabalhar”, disse o Ministro.
Segundo o Ministro, de 23% e 25 % dos funcionários aderiram ao movimento. “Estamos negociando, mas estamos mostrando também que não temos condições de dar o reajuste no nível em que eles estão pedindo, Queremos mostrar as possibilidades que temos, estamos oferecendo um aumento real acima da inflação”, declarou.
O presidente da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), Wagner Pinheiro de Oliveira, e o diretor regional dos Correios em Santa Catarina, Márcio Miranda Vieira da Rosa, reuniram a imprensa, ontem, no Centro Operacional e Administrativo dos Correios/SC, para falar sobre a greve dos funcionários, que completou oito dias na última terça-feira. Oliveira se referiu à greve como um “momento ruim” e afirmou que a ação que vem desenvolvendo é no sentido de minimizar os efeitos da paralisação para a população. “O que nos interessa é conseguir atender com eficiência, ainda que tenhamos um quadro precário”, disse.
O diretor regional dos Correios em Santa Catarina, Márcio Miranda Vieira da Rosa, contou que, no estado, a adesão à greve é de 20,79%, envolvendo 814 de um total de 3.915 funcionários. A informação foi contestada pelo secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na ECT (SintECT-SC), Hélio Samuel de Medeiros. Ele afirmou que a adesão é de pelo menos 80%. “Se fosse só de 21%, seria possível dar vazão a todas as correspondências e encomendas acumuladas, o que não está acontecendo”, justificou.
O impasse entre a direção da empresa e grevistas não dá sinais de solução. Enquanto o presidente Oliveira afirmou que o pretendido pelas entidades representativas significaria um aumento de 25% médio sobre os salários pagos atualmente e de 50% sobre o piso dos Correios, o representante do SintECT-SC, Medeiros, lembrava que há dois anos a categoria está sem acordo coletivo, período em que se acumularam perdas. Ambos garantem que estão abertos à negociação. Mas cada um deixa para o outro lado a iniciativa de retomar a conversa.
13/10/2011 - 17:04 | Cristiano
Sr. Márcio Miranda Vieira da RosaContrata logo os carteiros que passaram no concurso de 2011 e deixa de lenga lenga.
23/09/2011 - 11:49 | Carlos
Estão certos!!! Trabalham muito...e os politicos?
UNIARP inaugura novo laboratório dia 26 de novembro
21/11/2024 - 19:09Câmara autoriza repasses para APAE e Liga de Futebol de Salão
21/11/2024 - 10:20Ex-presidente Michel Temer recebe título Doutor Honoris Causa da UNIARP
20/11/2024 - 17:37Gol e Saveiro batem de frente na Rua Brasília
18/11/2024 - 19:40Ação de cursos da Uniarp promove doação de mais de mil livros