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CHUVAS

"Prejuízos na SDR ainda são incalculáveis”, afirma secretário regional

15/01/2014 às 16:09

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O secretário regional, Francisco Stefanes reuniu na tarde de terça-feira, 14, o gerente de educação da 10ª SDR, Renato Vogel, o gerente regional da Fatma, Dario Francio, médico responsável do IGP, João Gomes Soares e o coordenador regional da Defesa Civil, Anderson Carlos Veríssimo, para prestar esclarecimentos e informações sobre as perdas sofridas após a chuva do último sábado (11), bem como informações sobre os atendimentos.

Segundo Anderson, o volume intenso de chuva era esperado para cinco dias. “Estávamos com a previsão de 200 mm de chuva de sexta até terça-feira. Para nossa surpresa, esse volume ocorreu só no sábado à noite e em questão de duas horas” completou.
Na SDR, as perdas ainda não foram calculadas, todo o material da sala das gerências de agricultura e Turismo foi perdido, desde móveis, computadores, documentos, além da sala de videoconferência que teve parte da parede arrancada e as janelas arrebentadas. “A estrutura que foi derrubada pela água está comprometida e terá que ser demolida, segundo avaliação da Defesa Civil”, completou Stefanes.
Na quinta-feira, o secretário e alguns gerentes participam de uma reunião em Lages com o Governador Raimundo Colombo. Na ocasião, será entregue um documento com todos os dados e fotos dos prejuízos na secretaria. “Estaremos entregando esse documento em mãos para o Colombo e para o Cobalchini e temos a certeza de que eles vão nos auxiliar no que for possível”, disse.
Outro local atingido na SDR foi a cozinha que teve todos os seus móveis e equipamentos danificados. O pátio em que os carros estavam estacionados ficou coberto de água e atingiu cerca de 10 carros pertencentes a secretaria.
Um dos locais mais atingidos foi o depósito, locais que estocavam os materiais que seriam distribuídos ao longo de 2014 nas escolas da região. “Tínhamos grande quantidade de papel A4, sabão em pó, produtos de limpeza e higiene, além de material didático que não conseguiremos recuperar. Alguns produtos com embalagem plástica estão passando por limpeza de embalagem e irão ser aproveitados, mas muita coisa se perdeu”, afirmou o gerente de educação.
Apesar das grandes perdas, Renato ressaltou que não será mudado o cronograma das aulas, e o início continua previsto para o dia 13 de fevereiro. “Não tivemos nenhuma escola severamente atingida, apenas o muro da escola Naya Gonzaga, fato que não irá atrapalhar o andamento das atividades e o inicio do ano letivo”, completou.
O coordenador da Defesa Civil também afirmou que a SC-135, no distrito de Ipoméia, já está liberada, mas o trafego no local é lento e merece atenção dos motoristas. “O município de Rio das Antas foi autorizado pelo Deinfra e pela Defesa Civil para realizar o reparo necessário. Com isso, em poucos dias a pista será totalmente liberada, sem oferecer riscos aos que dela utilizam”, ressaltou.
Stefanes aproveitou o momento para agradecer o comprometimento dos funcionários da SDR que desde a manhã de domingo trabalham na limpeza de salas e materiais, além da ajuda dos Bombeiros Voluntários, Prefeitura de Caçador, Fundema, Cidasc, Prefeitura e Bombeiros de Rio das Antas e o presídio regional, que auxiliou com alguns detentos na limpeza.

FATMA foi a mais atingida

O local em que a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mantém a sua estrutura, foi uma das mais atingidas, segundo Dario, foram 15 computadores, mesas, cadeiras e todos os móveis perdidos, além do mais importante, documentos e licenças ambientais, que chegam a mais de 6 mil processos.
A Fatma voltará a atender com o protocolo na próxima terça-feira, 21, nas dependências da SDR, e em 15 dias voltará a analisar e despachar processos. “Nos próximos dois meses estaremos trabalhando em ritmo lento, pedimos a compreensão da população que precisa do nosso serviço. Um novo local já está sendo analisado para locação e em breve a Fatma estará instalada em novo endereço”, disse.
Dario ainda cita que a Fatma está em conversa com a procuradoria geral para que seja feito um decreto para prorrogação de alguns prazos. “Tem muitas licenças vencendo e muitos documentos que não vamos conseguir recuperar, precisamos de mais tempo e estamos tentando prorrogar esses prazos, ajudando o nosso trabalho e as empresas que dependem de nós”, finalizou.
 

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O que nossos leitores já comentaram:

17/01/2014 - 06:58 | Vizinho

Grosso é apelido, porém politicagem é politicagem, certamente temos profissionais mais apropriados para o cargo e de nossa cidade, esse é forasteiro.

15/01/2014 - 16:49 | vizinho da sdr

Meu Deus foi uma cena trite, toda SDR em baixo de agua lembrei do ano 83, um cumulo foi ver o gerente de educação sendo grosso com as pessoas, sem controle, mal educado. como que homem desse tipo é o chefe da educaçao em Caçador, troca, por favor


Comentários

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