REFERÊNCIA

Museóloga Gaúcha chega para atuar em Caçador

Ela foi recepcionada pelo prefeito Beto Comazzetto, a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Patrícia Cruz e demais colaboradores do Museu

01/11/2013 às 10:24

O Museu do Contestado, uma das referências nacionais em se tratando do resgate histórico da maior guerra civil em território brasileiro, a Guerra do Contestado, possui agora uma museóloga contratada pela Prefeitura de Caçador para atuar no planejamento das ações junto ao restante da equipe. A gaúcha Letíssia Crestani foi recepcionada pelo prefeito Beto Comazzetto, a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Patrícia Cruz e demais colaboradores do Museu.
Historiadora, museóloga e com especialização em Patrimônio Arquitetônico, Letíssia disse já ter feito os primeiros contatos com o coordenador do Museu, Julio Corrente e com a presidente Patrícia, para se interar das ações tanto burocráticas quanto físicas do local. Agora, a intenção é formar o planejamento para dar o ponta pé inicial nos trabalhos a serem feitos para os cuidados com o acervo e promoção das visitas.
“As visitas são muito importantes para um museu, pois além de levar o nome do município para outros lugares, também gera lucros. Meu trabalho é dar dinamicidade e agilidade no que já está sendo feito, e assim procurar a conquista de parâmetros para que o Museu do Contestado seja uma instituição exemplar no campo da museologia e para o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)”, disse Letíssia.
Para o prefeito é importante a chegada da museóloga para contribuir nos trabalhos do Museu do Contestado. “Temos aqui uma das histórias mais ricas do Brasil mas pouca difundida. Uma guerra civil que marcou a vida de muitas pessoas. O fortalecimento da equipe do Museu para a divulgação deste acervo é essencial e a experiência de Letíssia sem dúvida irá contribuir”, disse Beto Comazzetto, ressaltando que obras físicas no local também irão acontecer para melhorar a estrutura atual.
O Museu do Contestado está aberto a visitações das 8h às 12h e das 14h às 18h. Em 2013 7.100 pessoas já passaram pelo local para saber um pouco mais sobre a história desta guerra.