APREENDIDO EM CAÇADOR

Terceiro acusado de homicídio é levado para o Paraná

Adolescente de 16 anos, foi preso em casa de parentes no Bairro Martello em Caçador no dia 4 de setembro. Acusados de serem os mandantes já haviam sido presos 15 dias depois do crime

09/10/2013 às 19:55

Um adolescente de 16 anos, acusado de ser um dos autores de um assassinato em Rio Bonito do Iguaçu/PR no dia 14 de setembro deste ano e que foi apreendido no Bairro Martello em Caçador no dia 4 deste mês foi transferido Laranjeiras do Sul. Segundo a polícia civil, o menor é acusado de ter participação na morte de Adelar José Siebert, que ocorreu num acessentamento em Rio Bonito do Iguaçu.
O caso começou a ser desvendado depois da prisão de Valdecir Dias de Almeida, 33 anos, conhecido por “Baguá” e seu pai Abrelino Dias de Almeida, 66, conhecido por “Coca”, os quais foram acusados de serem os mandantes do crime. Concomitante a isso, uma denúncia que chegou ao 181 da Polícia Civil, dava conta de que o jovem estaria escondido em casa de parentes no Bairro Martello.
O menor foi apreendido na última e trazido à delegacia. O delegado Adriano Chohfi, responsável pela comarca de Laranjeiras do Sul relatou que mais uma pessoa participou do crime junto com o menor, mas o mesmo ainda está foragido.
O crime
Na noite do sábado dia 14, um homem foi morto na frente de sua esposa no Assentamento Ireno Alves dos Santos assentamento em Rio Bonito do Iguaçu. Segundo a mulher, dois homens atiraram contra Adelar José Siebert, 33 anos; em seguida, deram coronhadas com uma espingarda no rosto da vítima. Depois, os bandidos ainda incendiaram o carro do casal. Eles fugiram com destino ignorado.
Naquela oportunidade, a mulher relatou que no início da noite havia ido com o marido a um mercado na sede do referido assentamento. Enquanto retornava à sua residência, na comunidade de Nova Prata, o casal foi abordado por dois homens encapuzados, que estavam em uma moto. Adelar saiu do carro para conversar com os criminosos, que logo dispararam duas vezes contra o ele.
Caído e provavelmente ainda com vida, Adelar recebeu vários golpes com o cabo da mesma espingarda que teria sido utilizada para efetuar os disparos. Seu rosto ficou completamente desfigurado, segundo a Polícia Militar. Os bandidos então tocaram fogo no GM/Kadett Ipanema da vítima.
Depois das investigações e das denúncias que chegaram através do 181, a polícia civil conseguiu no último dia 4 de setembro prender um dos acusados de autoria, bem como dois elementos que seriam os mandantes do crime.
Adelar era agricultor e, segundo o delegado Helder, até o momento não há motivação clara para a sua morte, mesmo tendo sido presos três envolvidos na ação.