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EMPREGO E RENDA

Cresce perspectiva de rendimentos com a Piscicultura no oeste catarinense

22/05/2013 às 16:03

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As famílias assentadas na região de Abelardo Luz descobriram, na produção de pescados, um excelente negócio. Organizados pela Cooperativa de Produção, Industrialização e Comercialização Edson Adão Lins (Coopeal), 124 agricultores têm comercializado sua produção através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e garantido alimento fresco no cardápio de escolas, hospitais e instituições de assistência da região.
Nos anos de 2011 e 2012, foram comercializados 165 toneladas de produtos derivados de peixe ou filé através de três contratos firmados entre a cooperativa e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que é responsável pelo PAA. Cada contrato rendeu um ganho médio de R$ 4,5 mil por família produtora, resultando em um valor total de R$ 1.684.400,00.
A principal espécie produzida nos assentamentos é a tilapia. A produção é entregue pelas famílias à cooperativa, que transforma o pescado em artigos culinários mais elaborados, como o quibe, o fishburguer e o bolinho. Essa estratégia permite que as famílias tenham seus lucros ampliados em decorrência do valor agregado ao produto final transformado.
Reunião busca reforço à cadeia produtiva
Para dar ainda mais força à piscicultura nos assentamentos de Abelardo Luz, uma reunião convocada pelo Banco do Brasil, através do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), reuniu técnicos de assistência técnica, representantes do Incra, Coopeal, Prefeitura e Câmara locais, nesta segunda-feira (20/05), na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade.
O encontro foi um primeiro passo para identificar gargalos à produção, dar início a projetos que viabilizem investimentos na estrutura e garantir a inclusão de mais famílias assentadas à cadeia produtiva do peixe. O município de Abelardo Luz possui 22 assentamentos, onde residem e produzem 1.306 famílias. As famílias produtoras de pescados correspondem a apenas 9% deste total, o que demonstra que muitos ainda podem se integrar à produção.
A cadeia produtiva do peixe passa a fazer parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável Integrado (PDSI), do Incra/SC, que foi retomado esse ano para desenvolver ações estruturantes para as cadeias do leite, moranga e olericultura nos assentamentos do estado.
 

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