COHAB/SC

Reunião discute ações habitacionais nos municípios da 10ª Regional

11/05/2013 às 00:08

O presidente da Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina, Cohab/SC, Ronério Heiderscheidt, esteve em Caçador nesta quarta-feira, 8, para discutir temas ligados à regularização de lotes de proprietários que têm contrato com a Cohab. O tema foi debatido em reunião na 10ªSDR, e contou com a presença da secretária de planejamento da 10ªSDR, Sandra Spautz, representantes dos municípios que compõe a regional e convidados.
O encontro discutiu dois temas. O primeiro deles foi o programa A Casa é Sua, que está sendo lançado pela Cohab/SC para reduzir em praticamente 90% as despesas para a escrituração dos imóveis vinculados à instituição. “Também buscamos a redução de até 70% dos valores para quem tem débito e quer regularizar a situação para conseguir a escritura”, revela Heiderscheidt. Na regional há 210 contratos em condições de fazer parte do programa de regularização. Do total de moradias a serem regularizadas, 90 famílias estão com os contratos a escriturar com financiamento ativo na Regional. Já 120 famílias concluíram o pagamento e só precisam da escritura.

Construção

O segundo assunto tratado na reunião foi o programa Cohab Oportunidade. De acordo com o presidente, a iniciativa busca favorecer pessoas que ganham de dois a 10 salários mínimos e que tenham um terreno ou lote seu ou da família. O programa viabiliza um financiamento de R$ 35 mil, que resulta em prestações que vão de R$ 200 a R$ 250. “Geralmente, esse é um valor que as famílias já pagam de aluguel, então o programa vai permitir a construção da casa própria para quem já tem algum lote”, explica. O perfil do programa inclui casas de 42 metros quadrados com dois quartos, banheiro, sala e cozinha.
O programa, uma parceria entre a Companhia, Prefeituras, Casan e Celesc, prevê na primeira etapa a construção de 1,5 mil novas moradias no Estado, um investimento de R$ 52,5 milhões. O valor de cada unidade é de R$ 35 mil. Resumidamente, o projeto pretende atender aquelas famílias catarinenses, com salário superior a dois salários mínimos. No Meio Oeste está prevista a construção de 150 unidades habitacionais.