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Economia altamente industrializada e diversidade produtiva contribuem para a manutenção do emprego e renda no estado
De abril a junho deste ano, a economia de Santa Catarina reduziu a taxa de desocupação de 3,9% para 3,5%, o que significa que 17 mil pessoas saíram da condição de desemprego, em comparação ao mesmo período de 2022. Os dados são da PNAD trimestral e foram analisados pelo Observatório FIESC. O estado registrou a menor taxa de desemprego dos últimos nove anos para um segundo trimestre.
A média nacional também teve recuo de 8%. São consideradas desempregadas as pessoas com idade para trabalhar, a partir dos 14 anos, que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e em busca de emprego.
“A diversidade produtiva da indústria catarinense é um fator que sustenta o panorama positivo de empregos, permitindo que Santa Catarina se beneficie de diferentes ciclos econômicos. No segundo trimestre, são 3,9 milhões de pessoas ocupadas no estado, um aumento de 55 mil em relação ao primeiro trimestre. Apesar da economia estar em pleno emprego, Santa Catarina continua contratando”, ressalta o presidente da FIESC em exercício, Ulrich Kuhn.
Nos primeiros seis meses do ano, a indústria desempenhou um papel importante na redução da taxa de desemprego, gerando cerca de 27 mil novas vagas formais na economia, de acordo com o Novo Caged. Em Santa Catarina, a geração de empregos teve a força do setor de alimentos, impulsionado pelo aumento das exportações de produtos ligados ao agronegócio. Outro destaque é o setor da construção, que apesar do elevado nível nas taxas de juros, segue expandindo o quadro de funcionários, sobretudo para a construção de edifícios, obras de alvenaria e de acabamento.
“Nesse cenário, Santa Catarina mantém a liderança nacional na menor taxa de informalidade na economia, sendo 26,6% da população ocupada, em contraste com o país, que possui 39,2%. Esse resultado está associado à contribuição da indústria nos empregos totais, que é a maior do país, além da qualificação dos profissionais no estado”, ressaltou Marcelo de Albuquerque, economista do Observatório FIESC.
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