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Segundo especialistas, "o exercício físico é uma importante terapia não medicamentosa, que auxilia tanto no tratamento quanto na prevenção"
A aterosclerose consiste no desenvolvimento de placas nas paredes dos vasos sanguíneos. Essas formações chamadas ateromas ocorrem a partir da oxidação do LDL (popularmente chamado “colesterol ruim”), que se fixam na parede interna das artérias. Na tentativa de combater esse corpo estranho, células de defesa e outras estruturas como fibras musculares são mobilizadas, mas, ao fim, acabam se fixando no aglomerado gorduroso inicial, formando a placa de ateroma propriamente dita.
A existência do ateroma pode gerar sérias complicações, evoluindo para uma trombose ou, por conta da interrupção do fluxo sanguíneo, levar a um AVC (acidente vascular cerebral) ou infarto. “O exercício físico é uma importante terapia não medicamentosa, que auxilia tanto no tratamento quanto na prevenção da aterosclerose”, destaca o educador físico Jackson R. Ricardo. O profissional integra o programa Sua Saúde, iniciativa da Fundação Celesc de Seguridade Social (CELOS) de incentivo à qualidade de vida e à promoção da medicina preventiva.
Jackson explica que a prática regular de atividade física produz efeito regulatório nas principais causas metabólicas do surgimento do ateroma, a exemplo dos níveis de LDL, triglicérides, sensibilidade à insulina, redução da hipertensão arterial, redução do estresse emocional e níveis de cortisol, no equilíbrio saudável entre níveis de gordura e de massa muscular. “Além disso, o exercício físico melhora a atuação do HDL (o colesterol bom), reduz substâncias pró-inflamatórias no organismo, assim como diminui a oxidação do LDL, que influenciam diretamente na probabilidade do indivíduo em desenvolver ou não a aterosclerose”, completa.
Falando em caráter protetor, o respeito ao corpo e nível de condicionamento atual do indivíduo é fundamental para que se obtenha os benefícios do exercício na prevenção e no tratamento da aterosclerose. “Não se recomenda uma alteração abrupta no volume ou intensidade de treinamento. A mudança deve ser progressiva, sendo que o nível ótimo de esforço, para se obter os benefícios do exercício frente à aterosclerose é em nível moderado, ou seja, aquele que você consegue se exercitar sem ficar extremamente ofegante”, alerta Jackson.
Conforme o professor de educação física, um programa de exercícios para prevenção da aterosclerose deve ser composto por atividades aeróbicas, como caminhadas, ciclismo, natação, corrida, etc, assim como exercícios de fortalecimento com pesos. “A frequência recomendada é de três a seis vezes na semana, sendo importante que a rotina de treinos inclua também exercícios de flexibilidade e de relaxamento”, finaliza Jackson.
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