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A partir da Portaria SES nº 464 de 3 de Julho de 2020 o governo de Santa Catarina instituiu o Programa de Descentralização e Regionalização das Ações de Combate à COVID-19 no estado. Já através da Portaria SES nº 592 de 17 de agosto de 2020 ficou estabelecida a classificação semanal como balizadora das medidas a serem adotadas.
Desde o dia 1º/10/2020 a atualização dos indicadores e medidas apontam para uma nova leitura de resultado. Cada dimensão é um alerta. Assim, semanalmente é feita uma atualização do risco potencial das regiões do estado.
Conforme a última atualização feita nesta quarta-feira, 9 de dezembro, todas as regiões do estado estão em risco potencial Gravíssimo ou Grave para COVID-19. Quatorze regiões do estado encontram-se em nível GRAVÍSSIMO de risco para COVID-19. Com exceção das regiões do Extremo Oeste e Foz do Rio Itajaí as demais regiões estão classificadas com o nível Gravissimo pela terceira semana consecutiva.
Confira no mapa abaixo:
A única mudança, em relação a semana passada, é a região do Foz do Rio Itajaí que caiu do nível gravíssimo (vermelho) para o grave (laranja). Além dela, a região do Extremo-Oeste também permanece no grave. Não há regiões no nível alto (amarelo) ou moderado (azul).
O mapa traz, ainda, um alerta em relação as taxas de mortalidade e transmissibilidade: todas as regiões do Estado tiveram alta nos dois quesitos, segundo a nova atualização.
No caso da transmissibilidade, o grande número de casos dificulta ações de vigilância e monitoramento. No cenário atual, seria necessário aplicar ações que reduzam o contato das pessoas, como a restrição do funcionamento de atividades, segundo o COES.
Outro quesito que também está em alerta é a ocupação de leitos de UTI. A recomendação, neste caso, é o cancelamento das cirurgias eletivas, colocando todos os leitos disponíveis para o tratamento da doença.
Com a manutenção na classificação de risco da região da Amarp essa semana haverá reunião dos prefeitos, de forma virtual que deve acontecer nessa quinta-feira (10), onde os prefeitos da Amarp devem discutir a posição na Matriz de Risco do Governo do Estado, bem como quais serão as próximas ações a serem colocadas em prática nos municípios da nossa região, bem como possíveis mudanças e flexibilizações da última deliberação da entidade.
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