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13 DE OUTUBRO

Aulas presenciais da rede estadual de SC retorna somente para reforço escolar

A retomada presencial das séries abaixo do 6º ano não deve ocorrer neste ano

09/09/2020 às 18:36

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O Governo de Santa Catarina finalizou o plano estadual de contingência para a retomada das aulas presenciais na rede pública e privada, do ensino infantil ao médio no território catarinense. Segundo apresentação do documento na manhã desta quarta-feira (9), o retorno em 2020 na rede estadual de educação será destinado para reforço escolar dos alunos que tiveram dificuldades de acompanhar as atividades remotas.

As Secretarias de Educação, de Saúde, de Defesa Civil e outras autoridades que participaram da elaboração do plano falaram sobre ele durante pouco mais de uma hora e reforçaram que o retorno gradual será de uma série a cada sete dias, começando pelo 3º ano do ensino médio até a 7ª série, por alunos com dificuldades de acompanhar as atividades retomadas.

O número de alunos por sala ainda deve ser definido em conselhos de classe e a retomada presencial das séries abaixo do 6º ano não deve ocorrer neste ano em relação ao ensino público estadual. As redes municipais e privadas podem seguir o governo, mas poderão estabelecer o retorno de mais alunos.

A volta presencial segue prevista para a partir de 13 de outubro no estado em etapas, mas depende das condições sanitárias até lá. Enquanto isso, os alunos seguem fazendo atividades online ou impressas.

O retorno está condicionado à situação sanitária de Santa Catarina no fim de setembro. Isso porque a retomada será anunciada com ao menos duas semanas de antecedência.

Segundo a Secretaria de Saúde, para a aula voltar, nem a situação de risco moderado por causa da Covid-19 pode está em vigência. Santa Catarina está atualmente com três das 16 regiões de saúde em nível gravíssimo, 12 grave e uma em alto risco.

Reforço escolar

A Secretaria de Educação informou que o tipo de avaliação dos alunos foi modificada, mas que a aprendizagem continua sendo avaliada e os estudantes não terão aprovação automática no ano letivo de 2020. A definição dos alunos que vão voltar presencial será definida. "Não teremos aquelas aulas com as grades sequencias [como antes da pandemia], teremos professores atendendo os alunos", detalhou Uggioni.

O planejamento é que apenas os estudantes que tiveram com dificuldades de aprendizagem durante o ensino remoto voltem às salas de aulas em 2020 na rede estadual. Mas se algum aluno que não se enquadre na necessidade de reforço queira voltar, não será impedido, segundo o secretário da Educação.

Cerca de 3,5 mil alunos da redes estadual que não estão fazendo nenhuma das atividades remotas estabelecidas pela Secretaria de Estado da Educação e sendo procurados pelas escolas na busca ativa deve estar entre os primeiros alunos a serem atendidos presencialmente.

O documento com oito diretrizes está sendo encaminhando aos municípios para ser usado como referência na elaboração também de regras municipais de retorno às salas de aula.

O Estado vai capacitar e treinar os gestores escolares e toda comunidade escolar, especialmente professores, deve ser envolvida no planejamento das diretrizes de cada unidade de ensino, segundo as entidades que integram o comitê de retomada.

"Essa participação de todos os profissionais da educação certamente fará com que a qualidade seja ainda melhor para quando nos retornamos as atividades presenciais", disse o secretário de Educação na apresentação do plano de contigência.

Além da retomada presencial para outubro, o comitê estadual também está preparando um plano de reforço escolar para o ano que vem. Haverá turmas aos alunos do 2º, 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio interessados em reforçarem os conteúdos de 2020 no contraturno de 2021.

No fim de julho o governo já havia estabelecido alguns critérios de segurança, como uso obrigatório de máscaras e distanciamento. Ainda segundo o estado, os alunos não serão obrigados a voltar e os trabalhadores da educação que são do grupo de risco devem seguir trabalhando remotamente.

Ensino infantil

As redes municipais e privadas podem estabelecer o retorno de aulas normais, com exceção do ensino infantil porque, para o Estado, as condições sanitárias não são favoráveis.

"Alguns estados decidiram começar pela educação infantil. Respeito isso, é uma questão de gestão. Esse público é menos suscetível ao desenvolvimento grave da doença, mas é mais difícil para cumprir o regramento mínimo", justificou o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, sobre o retorno das crianças menores.

As aulas foram suspensas em 19 de março e seguem assim pelo menos até 12 de outubro na rede estadual de educação, nas redes municipais e também em escolas privadas. Só na rede estadual, são mais de 500 mil estudantes afetados com a pandemia.

 

 

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