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Adelcio Machado dos Santos

Sistemas de informação – Princípios aplicáveis em uma escola –II

24/04/2012

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Ademais do anteriormente exposto, este trabalho também se justifica em decorrência de sua possível contribuição para que se evidencie a importância do desenvolvimento de sistemas de informação apropriados à realidade educacional. A educação, no Brasil, ainda é um campo que está muito alheio à tecnologia e a implementação de modelos de Sistema de Informação poderá melhorar significativamente a qualidade do ensino.

As organizações dependem de informações de naturezas diversas para alcançar seus objetivos. No que tange à aplicabilidade nos diferentes segmentos organizacionais, as informações podem ser classificadas em:

• informação de nível institucional: possibilita ao nível institucional observar as variáveis presentes nos ambientes externo e interno, com o fim de monitorar e avaliar o desempenho e subsidiar o planejamento e as decisões de alto nível;

• informação de nível intermediário: possibilita ao meio intermediário a observação de variáveis presentes nos ambientes externo e interno, monitorar e avaliar seus processos, o planejamento e a tomada de decisão de nível gerencial;

• informação de nível operacional: permite ao nível operacional a execução de suas atividades e tarefas, o monitoramento do espaço geográfico sob a sua responsabilidade e o ato de subsidiar o planejamento e a tomada de decisão de nível operacional.

Para Rezende e Abreu (2003), a informação é todo o dado trabalhado, útil, tratado, com valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. O dado é entendido como um elemento da informação, um conjunto de letras, números ou dígitos, que, tomado isoladamente, não transmite nenhum conhecimento, ou seja, não contém um significado claro. A partir do momento em que a informação é “trabalhada” por pessoas e pelos recursos computacionais, possibilitando a geração de cenários, simulações e oportunidades, pode ser denominada de conhecimento.

Davenport e Prusak (1998 apud BEAL, 2004), conceituam o conhecimento como uma mistura fluída de experiência condensada valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incorporação de novas experiências e informações.

Neste sentido, a TI pode ser conceituada como um conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. A TI está fundamentada nos seguintes componentes: hardware e seus dispositivos periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações e gestão de dados e informações. Todos esses componentes interagem e necessitam do componente fundamental que é o recurso humano, sem o qual a TI não teria funcionalidade e utilidade.

Para a efetiva gestão da TI, de acordo com Rezende e Abreu (2003) é fundamental a análise de viabilidade (custos, benefícios mensuráveis e não mensuráveis, e respectivos resultados), considerando ainda, as ópticas da realidade econômica, financeira e político-social da organização com o estado das tecnologias disponíveis no mercado.

Há diferentes modos de se classificar os sistemas de informação, sendo que os profissionais de informática costumam categorizá-los conforme as tecnologias empregadas: sistemas de processamento em lote, sistemas transacionais, sistemas cliente servidor e sistemas baseados em internet são algumas das categorias geralmente encontradas. Outra classificação comum utiliza o perfil do principal grupo dos usuários como parâmetro de classificação: sistemas executivos, de suporte à decisão, sistemas gerencias, sistemas táticos e sistemas voltados para a operação (SORDI, 2003).

Também segundo Rezende e Abreu (2003), um SI pode ser definido de várias formas, cabendo aqui destacar dois conceitos. Em primeiro lugar um SI pode constituir-se como um relatório de determinados sistemas ou unidades departamentais, entregues e circulados dentro da organização, para uso dos componentes e da própria organização. Neste sentido, o SI é um relato de processos diversos para facilitar a gestão da empresa, isto é, um conjunto de procedimentos e normas da organização, estabelecendo uma estrutura formal.

 

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